A porto-alegrense Juliana Carvalho, 38 anos, nunca imaginou que, ao se mudar com a família para a Nova Zelândia, enfrentaria um calvário para permanecer no país. Cadeirante desde os 19 anos, quando ficou paraplégica depois uma inflamação na medula, ela tenta o visto permanente, negado pelo Tribunal de Imigração neozeolandês. O argumento: ela não tem “um padrão de saúde aceitável” e, por isso, “impõe custos e/ou exigências significativas ao sistema de saúde”.
Burrocracia oficial
O motivo desumano por trás da ameaça de expulsão de uma cadeirante gaúcha da Nova Zelândia
Juliana Carvalho já gastou cerca US$ 20 mil em advogados, mas suas chances estão se esgotando
Tulio Milman
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