Depois de analisar oito pontos do Paraopeba, atingido pela lama em Brumadinho, a Fundação SOS Mata Atlântica concluiu que as membranas de contenção instaladas pela Vale não impedem que todo o rejeito contaminado avance pelo rio. A equipe da ONG mediu os níveis de contaminação das águas antes e depois das barreiras.
A quantidade de oxigênio e partículas sólidas registrada 500 metros depois da maior das membranas foi reduzida a 50% do que havia antes. Portanto, a metade dos rejeitos de minério está passando pela barreira e seguindo rio abaixo.
O relatório também apontou que, no ponto, não há vida aquática, e que a água não é indicada para consumo da população. Técnicos da organização continuam em expedição, percorrendo 356 quilômetros pelo Paraopeba.