Em 10 anos de implementação do Programa de Ações Afirmativas na UFRGS, 738 estudantes ingressantes pelas cotas raciais já concluíram o curso de graduação.
Como a janela de diplomação para quem ingressou em 2008 iniciou em 2013 - o tempo médio de diplomação é de 10 a 12 semestres - a projeção da universidade é de que o número de formandos autodeclarados pretos, pardos e indígenas comece a aumentar nos próximos anos.
A UFRGS foi uma das primeiras instituições federais de ensino superior a adotar a política de reserva de vagas no país. As primeiras turmas ingressaram em 2008, quatro anos antes da Lei de Cotas ser promulgada.
Considerada exitosa pelo Conselho Universitário (Consun), órgão máximo da instituição, a política de cotas já foi expandida para pós-graduação. Oito programas já implantaram percentual de vagas para autodeclarados negros nos cursos de mestrado e doutorado.
O número de ingressantes pretos, pardos e indígenas na UFRGS desde 2008 chega a 5.240.