A resposta é não. A risada está liberada. Quem diz é Michel Gomes Vieira, carioca, dançarino, 23 anos. “Eu mesmo fiz a postagem, não me importo, isso não faz mal algum e eu também gosto de zoar meus amigos”, disse ao Informe Especial.
Michel é uma das vítimas da Talidomida, remédio ingerido por milhares de mulheres grávidas em todo o mundo sem que elas soubessem dos efeitos colaterais.
No final da semana passada, a foto tirada no Via Park, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, foi postada no perfil @michelbracinhoo no Instagram. Viralizou rapidamente. Felipe Neto, com 27 milhões de inscritos no seu canal no YouTube, foi um dos que comentou o assunto. “Foi ele quem nos convidou a rir, então pode rir”, afirmou.
Felipe Neto concorda que é errado rir de pessoas com deficiência ou que tenham alguma característica especial, a não ser que elas mesmas brinquem com a situação.
Michel fez questão de mandar um recado para as pessoas com deficiência: “Não tenham vergonha e tentem sempre serem felizes, apesar de todas as dificuldades”. Me disse ainda que adoraria conhecer o Beira-Rio e a Arena em Porto Alegre.
Quem conhece Michel garante que ele sempre foi bem humorado. Antes de virar meme, gravou o clipe da música Auto-reverse, da banda O Rappa, e apareceu no programa Caldeirão do Huck. “Eu levo a vida como ela realmente é”, concluiu no começo da noite de domingo. Demorou para responder porque passou a tarde na praia, com os amigos.