Apenas três museus de Porto Alegre têm alvarás do Corpo de Bombeiros: a Fundação Iberê Camargo, na Zona Sul, o Joaquim Felizardo, na Cidade Baixa, e o Memorial do Legislativo, no Centro. Os demais estão em processo de solicitação ou não encaminharam documentos.
A nova legislação, aprovada depois do incêndio da boate Kiss, estabeleceu normas mais rígidas. Os museus possuem exigências específicas, entre elas a da presença de uma Brigada de Incêndio e de um plano de emergência, com a previsão de todas as ações necessárias em caso de sinistro.
Apesar de estarem em desacordo com as exigências, os museus da Capital podem continuar funcionando, mesmo sem o alvará, desde que o processo esteja em andamento. O prazo para a adaptação dos prédios existentes termina em 26 de dezembro do ano que vem, quando se completarão os seis anos previstos para a adequação.
Caso a tradição brasileira prevaleça, não será surpresa se daqui a pouco, apesar do prazo mais do que suficiente, surgir alguma pressão para prorrogá-lo.