Aos 12 depois de uma vida dedicada a salvar seres humanos, o labrador Frank, do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, chegou ao fim da sua jornada. Ele foi o primeiro e único cão gaúcho a participar da Força Nacional de Segurança.
Frank estava aposentado há pouco mais de um ano. Foi para a reserva junto com o seu principal adestrador, Milton Pithan, que fraturou uma clavícula e teve o rosto afundado em 2008, ao ser soterrado enquanto ajudava as vítimas dos temporais que abalaram Santa Catarina. Frank participou dessa mesma missão, ajudando a resgatar pessoas em dificuldade.
Pouco depois da aposentadoria, Frank começou a apresentar sinais de cansaço e tristeza. Foram diagnosticadas complicações cardíacas, mas os esforços para mantê-lo vivo não deram resultado.
O corpo de Frank foi cremado e suas cinzas serão jogadas no Guaíba desde o cais de Porto Alegre, onde fica a sede da Companhia Especial de Busca e Salvamento dos Bombeiros, onde o labrador nasceu e morou boa parte da sua vida. “Ele merece essa homenagem”, afirma Pithan, emocionado.