Juiz da Vara de Execuções Criminais da Capital e um dos maiores especialistas em presídios do Brasil, Sidinei Brzuska estranha que o "Estado, falido como está, gaste milhões em instalações para presos provisórios, quando o problema de falta de vagas envolve, essencialmente, presos condenados".
Uma explicação: a gritaria dos delegados, promotores e da imprensa é bem maior quando há presos nas delegacias. Amontoados nos presídios ou em centros de triagens precários, estão longe dos olhos dos eleitores.
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é o número de presos soltos aguardando para colocar tornozeleiras em Porto Alegre.
1681
é o número de presos aguardando vagas no semiaberto em Porto Alegre.