Ele se chama Loro. Tem alimentação balanceada e um veterinário. Apesar disso, em 2014, uma denúncia de possíveis maus tratos chegou ao Ibama, que agiu prontamente: pediu que a família comprovasse que a ave era bem cuidada.
Com medo de perder seu animal de estimação, uma idosa de 82, que mora em Santa Maria, foi à Justiça com pedido de tutela antecipada. Queria manter Loro sob seus cuidados. A 2ª Vara Federal acatou. Mas o Ibama recorreu, alegando que o papagaio precisava conviver com seus semelhantes e não com humanos.
Leia também
O estacionamento onde só vencedores do Nobel têm vaga garantida
Atleta gaúcho vence Maratona de Londres
Conheça o aplicativo que permite ao motorista fazer papel de "azulzinho"
Em Porto Alegre, O relator do caso, desembargador federal Luis Alberto D' Azevedo Aurvalle, entendeu que a privação da presença do Loro poderia ocasionar danos à saúde física e psicológica da idosa. Ele fica com a dona, pelo menos até o julgamento do mérito da ação.
A velha amizade, por enquanto, está assegurada. Se for desfeita, será uma pena.