Depois de ver O Irlandês no cinema, me atrevo a dizer que talvez o ideal é mesmo assistir na Netflix, que financiou e que exibe o melancólico épico de Martin Scorsese em sua plataforma de streaming. Claro que a tela grande, o convite à imersão e a virtual ausência de distrações ou interrupções farão falta, mas o conforto do lar ou a praticidade do celular oferecem pelo menos duas vantagens para a fruição do filme – que, no meu entendimento, não é a obra-prima do diretor norte-americano, como andam afirmando; na minha escala pessoal, está abaixo de títulos como Touro Indomável (1980) e O Aviador (2006), Os Bons Companheiros (1990) e Os Infiltrados (2006). Mas, ainda assim, merece suas 10 indicações ao Oscar.
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