Como é bom retornar e ter aquela sensação (e a emoção) da primeira vez em um lugar. Foi assim comigo na Casapueblo, a casa/ateliê do uruguaio Carlos Páez Vilaró, onde estive há poucos dias, passados muitos anos da primeira visita.
O monumento erguido por ele ao longo de 40 anos, às margens do Rio da Prata, em Punta Ballena, abre nos 365 dias do ano.
O poema ao pôr do sol — na gravação da voz do artista, morto em 2014 — é momento esperado por centenas de turistas diariamente.
Eles se espremem por corredores e escadas para não perder o espetáculo que se repete e, no entanto, parece sempre único.