O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço.
De Tóquio, onde prepara o início da missão do governo estadual no Japão, o chefe da Casa Civil, Artur Lemos, se reuniu virtualmente nesta sexta-feira (15) com líderes de federações empresariais gaúchas.
Lemos e o secretário do Trabalho, Gilmar Sossella, ouviram as considerações dos presidentes da Fiergs, Fecomércio e Farsul sobre o reajuste do salário mínimo regional.
A reunião foi solicitada pelas entidades após os secretários receberem integrantes de centrais sindicais na última segunda-feira (11), data em que o governo protocolou na Assembleia o projeto que reajusta o piso em 5,25%.
— Tivemos a oportunidade de externar nossa posição, a mesma oportunidade que os representantes dos trabalhadores tiveram — comentou o presidente da Fiergs, Cláudio Bier, que classificou a reunião como "cordial e produtiva".
No diálogo, os secretários frisaram que o reajuste não será retroativo e que o índice proposto é um meio termo entre o pedido das centrais sindicais e a oferta dos empresários.
Também participaram do encontro os presidentes da Fecomércio, Luiz Carlos Bohn, e da Farsul, Gedeão Pereira, além de assessores das entidades. Historicamente, a posição das federações é pela extinção do piso regional.