Se eu tivesse tempo para escrever um livro sobre a enchente de 2024 ela seria contada nas vozes das mulheres. Porque as mulheres descem aos detalhes. E não é que os homens sofram menos. Eles apenas são mais econômicos e parecem ter pressa. Eu faria como a bielorrussa Svetlana Aleksiévitch, Nobel de Literatura de quem ouvi uma conferência inesquecível numa das edições da Feira Literária de Paraty.
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