Não é só o ex-governador Tarso Genro que considera precipitada a ideia do PT de lançar a candidatura da deputada federal Maria do Rosário a prefeita. O deputado estadual e ex-vice-governador Miguel Rossetto assina embaixo da manifestação de Tarso, publicada na coluna, e reforça:
— Na eleição de 2020, a unidade que construímos no segundo turno, com Melchionna (PSOL) e Juliana (PDT), conquistou 45% dos eleitores de Porto Alegre, enfrentando uma ampla coalizão conservadora. Esta unidade deve ser uma condição já no primeiro turno para as eleições de 2024.
Para Rossetto, o processo de construção da unidade exige tempo e precisa envolver todos os atores políticos que se opõem ao governo do prefeito Sebastião Melo e querem mudanças.
— A defesa de primárias abertas e amplas faz parte desta mobilização que vai definir as propostas para uma nova cidade e as candidaturas que vão representar este movimento na disputa eleitoral — diz o deputado.
Para Rossetto, todos os líderes de centro-esquerda devem participar dessa mobilização. Ele cita Rosário, Manuela D’Ávila (PCdoB), Sofia Cavedon (PT) Luciana Genro (PSOL), Fernanda Melchionna (PSOL), Matheus Gomes (PSOL) e também Juliana Brizola (PDT) ou quem os trabalhistas indicarem.
— Nada é mais importante do que derrotar o projeto de liquidação da cidade representado por Sebastião Melo, e isso exige unidade e mobilização — completa.