O número impressiona: R$ 8 bilhões de recursos federais em obras de infraestrutura no Rio Grande do Sul em quatro anos. É com essa cifra astronômica que trabalham os ministros dos Transportes, Renan Filho, e da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta.
Renan recebeu o governador Eduardo Leite nesta terça-feira (11) em seu gabinete, em Brasília, acompanhado de técnicos do ministério, e confirmou as previsões de investimento feitas por Pimenta pela manhã em entrevista ao Gaúcha Atualidade.
As promessas dos representantes do governo Lula coincidem com as demandas do Rio Grande do Sul. Leite reforçou o pedido para conclusão da duplicação da BR-116, a duplicação da BR-290, entre Eldorado do Sul e Pantano Grande, a ampliação da capacidade da BR-116 Norte (Sinos-Scharlau e Esteio), a duplicação do lote 4 da BR-392 (acesso ao porto de Rio Grande), a construção da ponte Rio Grande-São José do Norte, que permite a ampliação do porto para a outra margem da Lagoa dos Patos, e a conclusão da nova ponte do Guaíba.
Na lista de obras coincidentes na lista de prioridades de Pimenta, Renan e Leite estão, ainda, a extensão da BR-448 (Rodovia do Parque) de Sapucaia do Sul a Portão, cujo projeto já foi contratado, a construção da ponte Porto Xavier-San Javier (Argentina), que deve começar neste ano, a nova ponte entre Jaguarão-Rio Branco (Uruguai) e a travessia Triunfo-São Jerônimo (hoje feita por balsa).
Nos próximos dias, Renan Filho deve retornar ao Rio Grande do Sul para inaugurar mais um trecho da duplicação da BR-116.
Ele esteve no Estado no final de março para inaugurar a obra de recuperação da ponte internacional que liga Uruguaiana, a Paso de Los Libres, na Argentina, e assinar o contrato para a construção de uma nova ponte sobre o Rio Ibicuí, na BR-472, ligando Itaqui a Uruguaiana.
Pratos quebrados
Os vereadores Nádia Gerhard e Cassiá Carpes, do PP de Porto Alegre, lavaram roupa suja na reunião da base aliada com o prefeito Sebastião Melo para tratar da concessão do Dmae.
O combinado na bancada era que o PP defenderia a concessão dos serviços de tratamento de esgoto, mas preservaria o fornecimento de água nas mãos do poder público.
Quando Nádia anunciou um debate, a ser mediado por ela, sobre o sucesso da concessão do saneamento básico no Rio de Janeiro, Cassiá subiu nas tamancas. Disse que era uma manifestação infeliz. Nádia respondeu que infeliz era Cassiá.
Na definição de vereadores que testemunharam o bate-boca, foi tão constrangedor que ninguém arriscaria a convidar Nádia e Cassiá para o mesmo jantar.