O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
A menos de duas semanas de deixar o Palácio Piratini, o governador Ranolfo Vieira Júnior já tem o destino profissional traçado para 2023: será diretor do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), que é controlado pelo governo do Estado em conjunto com Santa Catarina e Paraná, com operação ainda no Mato Grosso do Sul.
Ranolfo aceitou o convite do governador reeleito Eduardo Leite, em reunião na tarde desta terça-feira (20). Ele ocupará a vaga deixada por Leany Lemos. Leite adiantou que quando couber novamente ao Rio Grande do Sul escolher o presidente do BRDE, em 2024, Ranolfo será o indicado.
Aliado fiel do governador reeleito, Ranolfo assumiu o governo com a renúncia do titular, em março, e poderia ser candidato à reeleição caso o correligionário não concorresse. Antes, foi secretário de Segurança Pública em um período de redução consistente nos índices de criminalidade. No ano passado, deixou o PTB e filiou-se ao PSDB, mesmo partido de Leite.
No BRDE, Ranolfo ocupará uma função de destaque, com remuneração maior que a do governador e sem eventuais constrangimentos de ser um ex-governador circulando entre os secretários.
Pelo Twitter, ele disse que quer emprestar ao banco "uma visão próxima da realidade, conectada com as necessidades e os avanços do Estado".
"Ao mesmo tempo, na condição de ex-governador, seguirei colaborando com o projeto político e administrativo liderado pelo Eduardo", afirmou o governador.