Rosane de Oliveira
Presidentes, governadores e prefeitos em fim de mandato costumam usar os últimos dois meses de governo para entregar obras e participar de eventos capazes de deixar saudade no eleitor. O presidente Jair Bolsonaro (PL) faz o contrário: sem ter formalizado a renúncia, abriu mão de governar. Já são mais de 15 dias de inanição, confinado no Palácio da Alvorada, numa espécie de luto imobilizador. Não ter ido à cúpula do G20 na Indonésia é o sinal mais eloquente dessa paralisia política.
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