Abatido com a morte de seu filho Tomaz Simon, em 29 de agosto, o ex-senador Pedro Simon, 91 anos, sofreu mais um choque neste domingo (10). Aos 61 anos, seu braço direito Carlos Renato Vargas Abreu, morreu no Hospital São Francisco, da Santa Casa de Misericórdia, onde desde 2019 fazia tratamento contra um câncer de faringe. Atualmente, Renato era ouvidor-geral do Estado.
Motorista e assessor de Simon ao longo de 34 anos, Renato era considerado um filho pelo ex-senador. Ninguém conviveu por tanto tempo e tão perto dele quanto Renato, nem desfrutou de tamanha confiança. Companheiros do MDB o definem como uma pessoa afável e diplomática, que era a sombra de Simon.
— Quando a gente via o Renato, já dizia: "Chegou o Simon" — relembra o jornalista Antônio Feldmann, ex-vice-prefeito de Caxias do Sul.
Em nota assinada por ele e pelo filho Tiago, Simon escreveu que o ex-assessor era considerado uma pessoa da família: “Um peemedebista de tantas lutas e tantas batalhas, Renato Abreu combateu o bom combate, deixa em nossos corações seu exemplo de uma pessoa amável, prestativa, que sempre estava à disposição de ajudar. Que nosso Renatinho esteja na paz de Cristo, e nossos mais profundos sentimentos e solidariedade à família, amigos e a todos os nossos correligionários do MDB do Rio Grande do Sul”.
Renato deixa a esposa Otília e os filhos Rafael e Arthur. A cerimônia de despedida será nesta segunda-feira (11), das 9h às 14h, na Capela 9 do Cemitério João XXIII, em Porto Alegre.