Rosane de Oliveira
Chamar de reforma ministerial o que o presidente Jair Bolsonaro está fazendo ao convidar o senador Ciro Nogueira (PP-PI) para ser o novo chefe da Casa Civil é mera licença poética. Trata-se do velho toma-lá-dá-cá, que Bolsonaro condenou na campanha, mas teve de se render diante da necessidade de manter o apoio do centrão. Bolsonaro é refém desse agrupamento de homens e mulheres com sede insaciável de poder que lembra muitas passagens da vida e obra de Gabriel García Márquez.
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