Uma das instituições que participam das discussões sobre o novo modelo de controle da pandemia no Rio Grande do Sul, que substituirá o distanciamento controlado, o Ministério Público (MP) solicitará ao Piratini a adoção de uma trava de segurança no sistema. O objetivo é garantir que, em caso de nova sobrecarga dos hospitais, o governo do Estado reassuma o controle dos protocolos sanitários.
Conforme o procurador-geral de Justiça, Fabiano Dallazen, a sugestão será encaminhada pelo MP ao governo por escrito, assim como os pedidos de alteração feitos por prefeitos e deputados. As considerações podem ser enviadas até terça-feira (11), e o Palácio Piratini dará resposta às solicitações na próxima quinta (13).
— No caso de uma terceira onda, que todos nós não queremos, mas caso venha acontecer e trazer um risco iminente de saturação do sistema, é preciso a suspensão dos protocolos regionais e municipais e a retomada pelo Estado, com aplicação de medidas mais duras para conter o vírus. E uma trava de segurança — descreve Dallazen.
A proposta é de que esse gatilho seja controlado por um indicador, relacionado ao índice de ocupação da rede hospitalar.
No novo modelo, além dos protocolos gerais, definidos pelo governo do Estado, haverá protocolos específicos por atividades, subdivididos em dois tipos: os obrigatórios, que devem ser adotados em todos os municípios, e os variáveis, que poderão ser diferentes em determinadas regiões. O sistema entrará em vigor no dia 15 de maio.
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