Tive uma infância de raríssimos livros, sempre emprestados, porque não tínhamos dinheiro para comprá-los, nem biblioteca na minha escola rural. Sentávamos à luz do lampião de querosene para que meu pai lesse para as crianças histórias de livros que chegavam pelas mãos de alguém que sabia do gosto dele pela leitura e do interesse de suas crianças por histórias de mundos distantes, fadas e bruxas, e de homens maus, como o terrível Barba Azul.
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