O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço]
Em reunião realizada nesta segunda-feira (21), os quatro deputados do PDT, que fazem oposição ao governo Eduardo Leite na Assembleia, decidiram que votarão contra a proposta que substitui a reforma tributária. O deputado Eduardo Loureiro disse que o partido "mantém a coerência", já que rejeitou a prorrogação da majoração das alíquotas por dois anos, proposta em 2018.
— Essa última versão deixa claro que o objetivo do governo é manter a carga tributária elevada. Nós achamos que esse não é o caminho. Quem disse que precisaria de dois anos para arrumar a casa foi o próprio governador — declarou Loureiro, em referência à promessa de campanha de Leite, de manter as alíquotas de ICMS majoradas por dois anos.
Embora ainda estivessem estudando a proposta anterior e ainda não houvessem manifestado posição final sobre o projeto, os pedetistas não eram contabilizados pelo Piratini no rol de possíveis apoiadores da reforma.
Na primeira vez em que as alíquotas foram majoradas, em 2015, o PDT integrava a base do governo de José Ivo Sartori (MDB) e deu os votos decisivos para a aprovação. Em contrapartida, o partido exigiu que o aumento, proposto por tempo indeterminado, fosse até o fim do governo Sartori, em 2018.
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