O governador Eduardo Leite ainda não decidiu se atenderá ao pedido de um grupo de deputados estaduais para aumentar o número de pessoas permitido em atividades religiosas nos templos do Rio Grande do Sul. Pela regra atual, são autorizados, no máximo, 30 fiéis ao mesmo tempo, mas os deputados solicitaram que o governo passe a permitir 25% da capacidade dos templos. Posteriormente, o percentual pleiteado subiu para 30%.
Em reunião com os parlamentares na última segunda-feira (20), Leite sinalizou que decidiria sobre o pedido até a quarta-feira (22). Entretanto, até o momento, não deu retorno aos deputados.
O governador deve discutir o assunto com os integrantes do gabinete de crise em reunião nesta sexta-feira (24). Apesar da expectativa dos deputados por um posicionamento, não há garantia de que Leite bata o martelo sobre o tema e a decisão pode ficar para a próxima semana.
Conforme a assessoria do Piratini, os templos devem ser incluído no plano de distanciamento controlado que será adotado a partir do dia 1º de maio. O setor pode ser incorporado a algum dos seis segmentos já consolidados ou mesmo tornar-se um específico.
Em Porto Alegre, o prefeito Nelson Marchezan mantém a disposição de não flexibilizar as restrições impostas às igrejas. O prefeito vem discutindo o assunto com líderes religiosos por videoconferência e contano apoio de católicos, judeus e espíritas, entre outros, para manter as limitações.