Três metros separam minha estação de trabalho da mesa em que minha filha passa o dia diante do computador, com fones de ouvido, editando vídeos. Luiza nasceu digital, filha de pais analógicos que se alfabetizaram em “informática” perto de completar 30 anos. Às vezes, levanta e me interrompe para mostrar um meme, comentar uma brincadeira do TicToc, protestar contra alguma aberração que lhe chega pelas diferentes redes em que passa o dia conectada.
Diário do isolamento - Dia 11
O que será de nós depois que esta tempestade passar?
Minha filha fez um vídeo para sua cápsula do tempo e eu me obriguei a refletir sobre o dia depois de amanhã
Rosane de Oliveira
Enviar email