Diante da decisão da atual presidente, Marcela Vargas, de não disputar a reeleição, um grupo de procuradores liderados por César Marsilac decidiu montar uma chapa alternativa para disputar o comando da Associação dos Procuradores do Estado do Rio Grande do Sul (Apergs). A eleição será no próximo dia 22.
Marsilac trabalhou na Casa Civil nos governos de Yeda Crusius e José Ivo Sartori.
– Montamos um grupo plural, com representantes de diferentes correntes - orgulha-se.
A outra chapa tem como candidato a presidente Carlos Henrique Kaipper, procurador-geral no governo de Tarso Genro.
A principal pauta da Apergs, no momento, é a defesa da legalidade do pagamento dos honorários de sucumbência aos procuradores. Iniciado em agosto, com base em decreto do governador Eduardo Leite, o pagamento está ameaçado por uma iniciativa da Assembleia Legislativa, que contesta a forma escolhida pelo Piratini para implementar o que não conseguiu por meio de projeto de lei.
A chapa encabeçada por Marsilac vai retomar também a a defesa de um projeto que está congelado por falta de recursos: a construção da sede própria para a Procuradoria-Geral do Estado, em terreno situado entre o novo prédio do Tribunal de Justiça e o Ministério Público. A sugestão é que o governo faça permuta com a iniciativa privada, como faz para a construção de presídios.
_ Hoje, a PGE se divide entre o Centro Administrativo e os edifícios do Daer e do IPE. Se tivermos um prédio próprio, poderemos liberar esses espaços para órgãos do governo que hoje pagam aluguel, gerando economia para o Estado _ argumenta Marsilac.