A Federação dos Municípios do Rio Grande do Sul, entidade que representa as prefeituras gaúchas, terá novo comando a partir de julho. Conforme sistema de rodízio, um prefeito indicado pelos quatro maiores partidos do Estado comanda a Famurs por um ano. Entre 2019/2020, será a vez do PDT.
Até agora, seis pedetistas são candidatos (as inscrições se encerram na segunda-feira, dia 20). O próximo presidente da Famurs será escolhido por 160 prefeitos e vice-prefeitos do PDT em votação online no dia 13 de maio. O vencedor será o indicado pelo partido à Famurs, que coloca o nome para apreciação dos presidentes das associações de municípios. Se aprovado, o prefeito do PDT tomará posse em julho.
São candidatos à presidência da Famurs:
Prefeito de Palmeira das Missões, Eduardo Freire
Prefeito de Farroupilha, Claiton Gonçalves
Prefeito de Tapes, Silvio Rafaeli
Prefeito de Caçapava do Sul, Giovani Amestoy
Prefeito de Tenente Portela, Clairton Carboni
Prefeito de Gentil, Alcenir Dalmago
O sistema de rodízio da Famurs leva em conta o tamanho do partido, que é avaliado pelo desempenho nas urnas na última eleição municipal. Em 2016, o PP, o MDB, o PDT e o PT elegeram mais prefeitos e, por isso, até 2020, se revezarão no comando da federação. Em 2017, quem comandou a entidade foi o prefeito de Rio dos Índios, Salmo Dias de Oliveira (PP), seguido pelo prefeito de Garibaldi, Antonio Cettolin (MDB), em 2018. Em 2019 será a vez do PDT e, em 2020, o PT.
Uma das pautas que mais preocupa os prefeitos e que será objeto de articulação pelo próximo presidente da Famurs é a dívida do Estado com municípios na área da saúde. Segundo o governo, o passivo de mais de R$ 600 milhões não tem prazo para ser quitado.