Desde a revelação da conversa entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista, há 45 dias, o Planalto nunca se sentiu tão confiante na superação da crise instalada em Brasília. O mais recente suspiro de alívio foi dado na sexta-feira, quando o ministro Edson Fachin mandou soltar Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), o homem da mala e o aliado da mais "estrita confiança" do presidente. Rocha Loures era sondado para uma delação premiada, o que, com a soltura, já é descartado. No PSDB, a relação ficou mais próxima: o presidente da Comissão de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), arquivou o pedido de cassação de Aécio Neves, liberado pelo ministro Marco Aurélio Mello para desempenhar seu trabalho no Congresso.
Próximos passos
Planalto suspira quase aliviado
Com a soltura de Rocha Loures e com a liberação de Aécio Neves ao Senado, a tropa de choque de Temer concentra-se na articulação política para o arquivamento da denúncia contra o presidente Michel Temer
Débora Cademartori
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