Um a um, todos os homens de confiança do presidente Michel Temer, integrantes da cúpula do PMDB, foram caindo na rede das investigações de corrupção. Na foto acima, tirada durante a votação do impeachment na Câmara, Temer está entre Eliseu Padilha (D), um dos investigados, e Henrique Eduardo Alves (E), preso nesta terça-feira em Natal.
Ao lado de Alves aparece Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor especial de Temer e hoje preso por ter recebido da JBS uma mala com R$ 500 mil.
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Alves e Padilha são da chamada "turma do vinho", amigos e conselheiros de longa data. Outros três integrantes desse grupo também estão sendo investigados: Romero Jucá, Geddel Vieira Lima e Moreira Franco. Eduardo Cunha já integrou o grupo, mas acabou abandonado e está preso em Curitiba.
Todos os homens do presidente têm codinome na lista da Odebrecht: Primo ou Bicuíra (Padilha), Angorá (Moreira Franco), Babel (Geddel), Caju (Jucá), RN (Alves), Caranguejo (Eduardo Cunha).
Aliás
Da série vaidade numa hora destas: Rocha Loures, o homem flagrado recebendo uma mala com R$ 500 mil da JBS, pediu para não ter o cabelo raspado na cadeia. A preocupação que ele não teve com a ética, quando aceitou o dinheiro, tem com a estética.