A revelação da marqueteira Mônica Moura, de que foi avisada pela ex-presidente Dilma Rousseff, em linguagem cifrada, sobre o cerco da Lava-Jato a ela e ao marido, João Santana, tem um tom de literatura de espionagem. Segundo a delação de Mônica, revelada nesta quinta-feira pela repórter Andreia Sadi, da GloboNews, ela, Santana e a então presidente tinham uma forma de comunicação blindada: mesmo em caso de quebra de sigilo telemático, ninguém saberia o conteúdo das conversas porque as mensagens não eram enviadas.
Delações
Mônica Moura, de conselheira a algoz de Dilma Rousseff
Segundo Mônica em delação, ela e Dilma tinham a senha de um e-mail fictício usado apenas para escrever mensagens no rascunho. O conteúdo nunca era enviado
Rosane de Oliveira
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