Deputado responsável por abrir dois processos de cassação de deputados entre 2015 e 2016, Juliano Roso (PC do B) foi reconduzido à presidência da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (23). O nome foi aprovado por unanimidade na sessão plenária, que contou com 46 deputados. Roso vai comandar a comissão até o final da legislatura.
– Não podemos correr o risco de cometer injustiça, mas temos de ser, sobretudo, obedientes ao que diz o código de ética da Casa – disse o parlamentar ao saber da notícia.
A posse ocorre na próxima semana em um ato protocolar na presidência da Assembleia. O vice-presidente deve ser escolhido nos próximos dias.
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Em 2015, o deputado Diógenes Basegio (PDT) foi cassado por unanimidade em um processo aberto no meio daquele ano na Comissão de Ética, dirigida por Roso. Diógenes havia renunciado ao mandato quatro dias antes. Foi a primeira vez que um parlamentar pedia o cargo por decisão dos próprios colegas na história do Poder Legislativo no Rio Grande do Sul.
Em 2016 foi a vez do deputado Mario Jardel (PSD) perder o cargo após denúncias feitas pelo Ministério Público do Estado.
