Deveria chegar às livrarias na segunda-feira um candidato a best seller, o livro Diário da Cadeia, escrito por um desconhecido com o pseudônimo de Eduardo Cunha. Só que a Justiça embargou a obra, atendendo a pedido do verdadeiro Eduardo Cunha.
Publicado pela Record, Diário da Cadeia, escrito em primeira pessoa, narra o que seria a rotina do ex-presidente da Câmara na prisão, destacando a produção do livro Impeachment, obra que Cunha estaria escrevendo.
A Juíza Ledir Dias de Araújo acatou o argumento dos advogados de Eduardo Cunha, de que o uso de seu nome como pseudônimo na capa de um livro configura publicidade enganosa.
Em nota, a Editora Record informa que “interrompeu imediatamente a circulação do livro Diário da Cadeia _ Com Trechos da Obra Inédita Impeachment - Eduardo Cunha (PSEUDÔNIMO)”, em cumprimento à decisão judicial.
A juíza determinou multa diária de R$ 400 mil em caso de descumprimento da decisão. A Record diz que está “envidando todos os esforços para obter a revogação da Tutela Provisória de Urgência”.