A banda MAMONAS ASSASSINAS entrou para a história como um dos maiores fenômenos da indústria fonográfica brasileira, tendo vendido mais de 3 milhões de cópias de seu único disco, lançado em junho de 1995. Pois a trajetória do grupo de rock cômico, interrompida tragicamente com a morte de seus integrantes em um acidente de avião no dia 2 de março de 1996, é contada em O MUSICAL MAMONAS, que chega a Porto Alegre no mês que vem. Com texto de Walter Daguerre e direção de José Possi Neto, o espetáculo terá apresentação única no dia 17 de setembro, às 21h, no Teatro do Sesi.
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– A dramaturgia não é linear e sim irreverente, como o perfil teatral do Mamonas Assassinas. O olhar dos cinco meninos de Guarulhos está retratado no texto. É como se Dinho, Bento, Samuel, Júlio e Sérgio contassem a trajetória do grupo desde o tempo em que eram desconhecidos, quando animavam festas de condomínios, até o reconhecimento nacional – explica o autor Daguerre.
Já o encenador Possi Neto diz que o quinteto desaparecido há 20 anos seguia uma tradição brasileira de humor e deboche artísticos:
– Os Mamonas são herdeiros diretos de Oscarito e Grande Otelo. De Dercy Gonçalves. Do Velho Guerreiro e dos Trapalhões.
