O jornalista Vitor Netto colabora com o colunista Rodrigo Lopes, titular deste espaço.
Iniciaram nesta semana as aulas da primeira turma da graduação em Pedagogia Intercultural Indígena. O curso, que é operacionalizado na Universidade de Passo Fundo (UPF), tem o objetivo de formar professores e pedagogos para as escolas das redes públicas e comunitárias que ofertam educação escolar indígena, quilombola e do campo, educação especial inclusiva e educação bilíngue de surdos.
Ao todo, são 30 acadêmicos – todos indígenas – e que irão atuar nas escolas de suas próprias comunidades. Os participantes são dos municípios e Muliterno, Gentil, Cacique Doble, Água Santa e Mato Castelhano.
Os futuros professores puderam acessar o ensino superior com bolsas de estudos, numa parceria da UPF com o Ministério da Educação (MEC) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Não é a primeira vez que a UPF trabalha com as comunidades indígenas da região. No início dos anos 2000, a instituição promoveu o Vãfy, um Curso Normal de Formação de Professores Indígenas Bilíngue Kaingang ou Guarani para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
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