Enquanto o Brasil comemorava o apito final da vitória da Seleção contra a Coreia do Sul, na segunda-feira (5), no entorno do hotel Meliá, onde o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado, em Brasília, foi palco de um princípio de confusão.
Cerca de cem manifestantes pró-Jair Bolsonaro chegaram em três ônibus e, por pouco, não entraram no prédio, na região central da capital. Havia poucos agentes e viaturas da polícia do Distrito Federal (DF) no local. Quando perceberam a sensibilidade do momento, agentes da Polícia Federal (PF), que fazem a segurança de Lula, pediram reforço de policiais militares, mas a impressão é de que os primeiros agentes chegaram ao local sem a devida rapidez.
Ontem, a Secretaria de Segurança Pública do DF reforçou a segurança no entorno do hotel. Grades de isolamento foram instaladas na entrada do hotel. Até então, qualquer pessoa, inclusive jornalistas, podiam acessar a frente do prédio.
Na manhã desta terça-feira (6), havia cerca de 10 ônibus da Força Nacional no entorno do hotel, mas não estava claro o propósito.
É preciso rever o protocolo de segurança de Lula. No domingo, outro grupo de manifestantes, exigindo a anulação da eleição, se acercou muito rapidamente da Praça dos Três Poderes, ficando próximos à rampa do Planalto.
Sobre o hotel, uma das hipóteses em debate é criar um perímetro de segurança em torno da entrada do prédio. Nos primeiros momentos da manifestação havia apenas seis agentes de segurança, sem o equipamento para conter multidões, protegendo a entrada. Reforços só chegaram depois.