O Chile iniciou na segunda-feira (13) a imunização desse público, tendo contabilizado a aplicação de 3 mil doses só no primeiro dia.
Por enquanto, estão sendo imunizadas crianças entre seis e 11 anos com doenças crônicas. Até o final do mês (a partir de 26 de setembro), a ideia é vacinar também crianças sem doenças graves. Para a aplicação, é necessário autorização do pai, da mãe ou de um tutor. O produto utilizado é da Sinovac (no Brasil chamada de CoronaVac). Pessoas acima de 12 anos são imunizadas com Pfizer/BioNTech.
No Chile, 12% dos casos de covid-19 são de crianças e adolescentes, conforme a Subsecretaria de Saúde Pública do país.
A CoronaVac também foi aprovada para uso emergencial para crianças menores de 12 anos na Indonésia e na China.
Na América Latina, Cuba também iniciou a vacinação de crianças menores de 12 anos há duas semanas.
A China vacina crianças e adolescentes (de três a 17 anos), desde 4 de julho. Foi o primeiro país do mundo a tomar essa decisão. Até o momento, foram imunizadas mais de 40 milhões de pessoas (entre crianças e adolescentes).
O laboratório Sinovac publicou na revista científica The Lancet um estudo segundo o qual, após duas doses da CoronaVac aplicadas em intervalo de 28 dias, mais de 96% do grupo testado (552 crianças e adolescentes saudáveis de três a 17 anos) produziu anticorpos contra o Sars-CoV-2.
Na segunda-feira (13), o governo britânico decidiu que irá vacinar contra a covid-19 pessoas com entre 12 anos e 15 anos. A campanha deve começar na próxima semana nas escolas. A aplicação exige o consentimento dos pais ou responsáveis.