Depois do México, primeiro país da América Latina a autorizar o uso emergencial da vacina contra a covid-19, duas nações próximas ao Brasil, Chile e Equador, aceleraram os processos internos para iniciar a imunização de suas populações.
O Peru, embora tenha declarado o imunizante "gratuito e universal", está bem atrasado nas negociações com laboratórios. Argentina aposta na iniciativa russa. Veja como estão alguns vizinhos do Brasil.
México
Foi o primeiro país do subcontinente a aprovar a vacinação emergencial, comprando doses da Pfizer e BioNTech.
Chile
Na América do Sul, é o país que está mais adiantado. Autorizou o uso emergencial da vacina da Pfzier na quarta-feira (16). O primeiro lote do produto deve chegar neste domingo. O laboratório chinês Sinovac também enviará doses até 15 de janeiro. O país também firmou acordos com Universidade de Oxford/AstraZeneca e com Janssen/Johnson&Johnson, além de fazer parte da aliança Covax, liderada pela OMS.
Equador
Aprovou o uso emergencial da vacina da Pfizer na terça-feira. As primeiras 50 mil doses chegarão a partir de janeiro. Quer vacinar cerca de 60% da população em 2021.
Argentina
Deseja começar a vacinar os trabalhadores essenciais na primeira quinzena de janeiro. O governo assinou acordos com Oxford/AstraZeneca e participa da aliança internacional Covax, da OMS. Antes, espera a chegada da vacina russa Sputnik V. Foram compradas 20,6 milhões de doses. Pfizer pediu autorização para uso emergencial.
Uruguai
O presidente Luis Lacalle Pou afirmou que negocia "no mais alto nível" com vários laboratórios para compra da vacina, mas não especificou quais. O país também integra a iniciativa Covax da OMS.
Paraguai
O Ministério de Saúde Pública e Bem-estar Social informou que o país espera pela vacina, mas que "não se jogará na primeira que saia". Antes, quer se certificar de que "será a mais efetiva e segura". Negocia com cinco laboratórios, segundo o governo. Espera receber 4 milhões de doses no início de 2021. Também participa da Covax, da OMS (pela qual espera receber mais 4 milhões de doses).
Peru
O país está bastante atrasado. Recentemente, a ministra da Saúde, Pilar Mazzetti, disse que a vacinação poderia começar no final do primeiro trimestre de 2021. O Peru decretou na sexta-feira (18) o caráter gratuito e universal da vacina "para todos os habitantes do país". Não fechou nenhum contrato com laboratórios até agora.