Rodrigo Lopes
Há um verniz de paz e uma tentativa dos governos de Estados Unidos e Israel de vender como histórica a retomada das relações diplomáticas entre israelenses e as ditaduras do Bahrein e dos Emirados Árabes Unidos - daí o palco no gramado sul da Casa Branca, cuidadosamente montado para que a imagem de Donald Trump, Benjamin Netanyahu e os enviados do príncipe Mohammad bin Zayeb e do rei Hamad bin Isa al-Khalifa ganhasse ares de acordos célebres como entre Israel e Egito e Israel e Jordânia, além dos tratados de Oslo com a Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
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