Não foi a alta abstenção em um país onde o voto não é obrigatório que levou os eleitores de Israel a darem um novo mandato a Benjamin Netanyahu. Tampouco a visita do presidente Jair Bolsonaro a Israel, ainda que, para um político envolvido em escândalos de corrupção como o premier israelense, qualquer imagem positiva na imprensa – como as promessas feitas pelo brasileiro e as fotos no Muro das Lamentações – seja bem-vinda. No país que, diuturnamente, precisa reafirmar sua existência diante das ameaças de vizinhos, foi o medo que deu a Netanyahu a chance de superar o histórico Ben Gurion no poder.
Israel
Por que a vitória de Netanyahu pode levar o Oriente Médio de volta à guerra
Primeiro-ministro conquistou quinto mandato nas eleições de terça-feira
Rodrigo Lopes
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