Novos casos de detenção são registrados nos arredores do Palácio Miraflores, em Caracas, na Venezuela.
Na tarde desta quarta-feira (30), a embaixada da França em Caracas confirmou que dois jornalistas do país, profissionais da emissora TF1, estão retidos.
Outros dois jornalistas, os chilenos Rodrigo Pérez e Gonzalo Barahona, foram liberados por volta das 12h, depois de 13 horas retidos pelas forças de Nicolás Maduro. Eles trabalham para o canal TVN. Os jornalistas seriam deportados. A chancelaria chilena afirmou: "Isso é o que fazem as ditaduras".
Pelo Twitter, o presidente chileno, Sebastián Piñera, chegou a exigir a libertação imediata dos repórteres: "A liberdade de imprensa é outra vítima na Venezuela. A solução pacífica são eleições livres e democráticas, agora".
Mais cedo, dois profissionais de imprensa venezuelanos, Mayker Yriarte, da TV Venezuela, e Ana Rodríguez, da VPItv, também foram liberados. Eles haviam sido detidos junto com os chilenos na terça-feira (29).
A Federação dos Meios de Comunicação Social do Chile, que reúne a Associação Nacional de Televisão (Anatel), a Associação Nacional de Imprensa (ANP) e a Associação Nacional de Radiodifusão do Chile (Archi), rechaçaram a detenção dos jornalistas da TVN, considerando o gesto um "sério atentado à liberdade de expressão".