Foi um dos maiores funerais do século. Com a internet ainda engatinhando, a morte da princesa Diana paralisou telespectadores em frente às TVs mundo afora.
Ela morreu há quase 20 anos, em 31 de agosto de 1997, quando o carro em que estava se chocou contra o túnel da Ponte de l'Alma, em Paris. No acidente, morreram também o namorado da princesa, Dodi Al-Fayed, e o motorista deles, Henri Paul.
A investigação francesa durou 18 meses e concluiu que a tragédia foi provocada por Paul, que perdeu o controle do veículo em alta velocidade por estar embriagado e sob efeito de antidepressivos.
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Uma princesa plebeia, um casamento real desfeito, com trocas de mensagens picantes e bizarras que vazavam dos telefones reais e de cartas que alimentaram por anos os tabloides britânicos. Os requintes dramáticos da vida e morte de Diana amalgamaram os britânicos na Ilha de Sua Majestade em particular e o público em geral.
Os príncipes Harry e William, filhos de Diana e Charles, cresceram protegendo o legado da mãe. Só nesta segunda-feira (31), quando vem a público um documentário chamado "Diana, nossa mãe: sua vida e seu legado", da ITV, é que eles falam com abertura sobre a família e as lembranças dos momentos de intimidade.
Harry tinha 12 anos quando Diana morreu. William tinha 15.
No documentário, com fotografias inéditas, os dois lembram que estavam com a família real em Balmoral, a propriedade da rainha na Escócia, e, quando falaram pela última vez ao telefone com a mãe, quiseram apressar a conversa para voltar a brincar com os primos.
– Harry e eu estávamos desesperados para dizer adeus, até logo, vamos andando. Se soubesse o que iria acontecer de certeza que não tinha sido tão indiferente. Mas aquela conversa telefónica pesa-me na memória – lamenta William no filme.
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