Naquele 17 de novembro de 2015, olhei para o porteiro eletrônico de prédio baixo, número 30, em uma praça do bairro de Molenbeek, em Bruxelas: "Abdeslam" era o que estava escrito com caneta esferográfica preta. Ali morava Salah Abdeslam, um dos terroristas que, quatro dias antes, havia organizado os ataques ao Bataclán e a outros pontos de Paris, matando 180 pessoas.
Bélgica, um ano depois
Quantos terroristas ainda nascerão em Molenbeek?
Repressão aumentou no bairro conhecido como ninho de terroristas da Europa, mas não foi suficiente para aplacar o radicalismo na região
Rodrigo Lopes
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