Rodrigo Lopes
Naquele 17 de novembro de 2015, olhei para o porteiro eletrônico de prédio baixo, número 30, em uma praça do bairro de Molenbeek, em Bruxelas: "Abdeslam" era o que estava escrito com caneta esferográfica preta. Ali morava Salah Abdeslam, um dos terroristas que, quatro dias antes, havia organizado os ataques ao Bataclán e a outros pontos de Paris, matando 180 pessoas.
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