Era jogo para o Inter encarreirar vitória e seguir sonhando com Libertadores. Na prática, foi um desastre. Começa pela cor verde da camiseta dos jogadores. O Inter é vermelho desde 1909, mas inventaram esta coisa horrível.
Mas tem o time mal escalado por Eduardo Coudet. Ele botou De Pena, que se repete e não joga nada. Aos sete minutos, expulsão de Vitão. Depois tomou gol, mas teve a sorte de empatar. Rochet fez trapalhadas no jogo. E numa delas veio um pênalti e o Inter ficou atrás outra vez.
Valencia teve três chances de marcar gols de cabeça. Errou todas. Coudet inventou com Dalla Corte, um menino de 18 anos, inexperiente, que fez um pênalti infantil. Mais um erro grave do treinador colorado, que ainda escalou Dalbert muito mal. Ele fez pênalti, foi substituído e levou a maior vaia dos milhares de torcedores.
O sonho da Libertadores ficou sepultado. O ano se encaminha para um fim melancólico. Nenhum título, nenhuma grande lembrança para os torcedores. Deve conseguir vaga para a Sul-Americana. É como um prêmio consolação. E o clube fecha sete anos sem títulos.
Contra o Coritiba foi um festival de erros, assim como foi o ano no Beira-Rio. Os 35 mil torcedores que foram prestigiar o time mereciam mais. O Inter perdeu para o vice-lanterna.