Teve show paraguaio na Arena. E não foi falsificação. Pelo contrário, foi um jogador fazendo coisas quase inimagináveis pela precisão e pelo brilho. Os gols do Grêmio são resultados de dois lançamentos perfeitos de Villasanti.
O primeiro ainda foi continuado pela bicicleta de Diego Souza. Um gol incrível. No segundo, outra vez o paraguaio. Deu a bola em Ferreira, que chutou no poste, e Campaz, que novamente jogou pouco, estava bem colocado para marcar o gol.
Só que teve o segundo tempo. E o Grêmio afundou. Roger colocou Guilherme e Lucas Leiva. A Ponte fez um gol, e daí em diante levou o Tricolor para seu campo. Só não empatou porque seus jogadores são muito fracos e perderam gols incríveis. Sem Geromel, a zaga do Grêmio vai muito mal.
O Grêmio é vice-líder muito mais pela ruindade dos adversários do que por suas qualidades. Roger ficou muito ofendido pelas críticas que recebeu. Ele chegou a afirmar que houve desonestidade. Como não disse de quem partiu, só vou levar em conta as grossas vaias que foram ouvidas quando seu nome foi anunciado nos alto-falantes da Arena.
O torcedor queria ver Lucas Leiva desde o início do jogo, mas o treinador entregou Campaz aos mais de 40 mil gremistas que estiveram na Arena. Escalar os melhores sempre é bem recebido por todos.
Críticas devem ser aceitas pelos profissionais do futebol. Mas ninguém gosta de ser criticado. Roger foi duramente vaiado por 40 mil pessoas. Que isto sirva de reflexão. E que o Grêmio jogue mais do que está jogando.