O que poderá fazer o técnico do Grêmio para não ser derrotado pelo Vasco? O jogo vale tudo para ele. Ou ganha e segue em frente, ou perde e fica sem emprego. Se perder e ficar, recebe forte pressão de todos setores do clube.
O futebol não perdoa e a bola pune, os derrotados perdem empregos. Roger Machado sabe disto. Ele trabalhou em cinco grandes clubes brasileiros. Em alguns pediu demissão por entender que não tinha mais efeito positivo o seu trabalho, em outros foi demitido em nome da pressa dos clubes brasileiros por resultados. Não sei como ele irá escalar o Grêmio.
Sei que o ambiente será todo vascaíno, mas também sei que o Vasco é limitado. Dá para chegar lá e ganhar. O jogo é para Roger Machado. Para o bem e para o mal. Não é hora de discutir os defeitos da montagem do grupo, da capacidade dos jogadores.
Roger precisa arrumar time competitivo e que tenha a humildade de disputar, com gana, toda e qualquer dividida de bola. Um Grêmio de "alma castelhana" bem ao gosto de seus torcedores.
Tudo a ver com a história do clube, ou, se quiserem, daquele time que consagrou Roger como craque da lateral esquerda e que mais parecia um "exército espartano".
É um jogo para ele, que conhece a história do Grêmio como poucos.