Claro que os dirigentes do América-MG não ficaram satisfeitos com a saída do técnico Vagner Mancini para o Grêmio em meio à disputa do Campeonato Brasileiro. Estes acontecimentos não são raros no futebol. Agora, o que se diz em Belo Horizonte é que o clube gaúcho enfrentará uma guerra no sábado (13).
Confesso que não acredito em nada anormal. Eles podem ter muita vontade de ganhar o jogo, mas essa irritação não traz dificuldades maiores. Nos dias de hoje, não existe espaço para anormalidades nos jogos de futebol. Tem TV mostrando tudo, tem arbitragens profissionais, e nada muito diferente acontece que não seja a partida. O que o Grêmio deve estar esperando é apenas um time motivado para ganhar um jogo como qualquer outro.
Se jogar bem, tem chance de vitória. Não exige vingança e, sim, vontade de vencer, que é dos dois times. E se o Grêmio ganhar esta partida, ela servirá como uma arrancada importante para tentar o que parecia impossível.
Rescisões
O presidente Romildo Bolzan Júnior terá muito trabalho depois que terminar o Brasileirão, estando na Série A ou na Série B. Existe um grupo de jogadores que não dá resposta positiva, mas que tem contrato com o clube até 2022 ou 2023. Será importante fazer negociações para liberar esses jogadores. Eles receberão um bom dinheiro do clube e seguirão suas vidas profissionais em outras equipes.
Será como uma vassourada no vestiário. Este será o grande custo do ano que vem. Neste contexto, é importante achar logo um vice-presidente de futebol, já que Dênis Abrahão disse que encerra sua participação ao final deste campeonato.