Faz 16 anos. Era 26 de novembro de 2005. Um jogo incrível. Os meninos do Náutico perderam dois pênaltis. No último marcado, jogadores do Grêmio ficaram inconformados e quatro foram expulsos. Com sete veio aquilo que chamei de inacreditável.
A defesa de Galatto e, na sequência, o gol de Anderson. Um dos episódios mais extraordinários que vivi neste 49 anos de narrações esportivas. Espero alguma coisa parecida do Grêmio nesta sexta-feira (26).
Tricolor enfrentará todo tipo de dificuldade. Estádio lotado, o adversário precisando ganhar, a desigualdade da tabela e os problemas técnicos que o levaram a passar todo campeonato no Z-4. Mas a história me mostra que esta camisa tricolor é feita para grandes façanhas.
A "Batalha da Fonte Nova", ou "Batalha de Salvador", é mais uma chance de mostrar a força que não se sabe de onde vem. Vai Grêmio e faz, novamente, o que parece inacreditável.
Ele deve sair jogando. Pelo que se depreende teria condições de jogar bem em 45 minutos. Pode ser tempo suficiente para que consiga fazer a diferença. Douglas tem se debatido com repetidas lesões. Se estiver "meia boca" já pode fazer muito. O Grêmio espera muito dele.
Villasanti ou Bobsin são dúvidas. Alisson ou Campaz? Depende do estado psicológico de cada um deles e daquilo que o treinador consegue observar nos treinamentos, na concentração, aquele que aparentemente dará mais de si. Decisão não é para jogar. É para ganhar. E o Grêmio precisa ganhar.