Eu sei que é muito cedo para conclusões definitivas, mas o futebol do Grêmio é muito menor do que pode ser. Existe um grupo de jogadores colocados em campo, sendo que alguns não têm nenhuma colaboração para dar. Eles não têm culpa, porque a decisão é do treinador.
O Athletico-PR deu uma aula tática no Grêmio. Um time que marca forte, com três zagueiros, e sai em velocidade para o ataque. Seu lateral Marcinho deixou Babi na frente do Brenno, e ele marcou o gol da vitória.
Cortez joga no Grêmio faz cinco anos e nunca construiu um lance desta envergadura. Sendo assim, Ferreirinha tem que se virar sozinho com marcações, que quase sempre são dobradas. Diego Souza espera por uma bola em condições de arremate, por cima ou por baixo, e ela não vem.
Insistir com Luiz Fernando significa não ter nada. Jhonata Robert precisa melhorar. A estrutura tática do time é confusa. São dois jogos com derrota — provavelmente seriam três se tivesse acontecido o jogo contra o Flamengo.
Tiago Nunes não acertou nada, o time joga menos do que jogava com Renato. Por enquanto, um desastre, com o time na zona de rebaixamento e nenhum ponto ganho.
Douglas Costa trará muita qualidade pessoal, mas o conjunto do futebol do Grêmio precisa melhorar. Não me recordo de nenhuma situação clara de gol no jogo deste domingo (13). Um time amplamente dominado pelo adversário, que poderia ter feito mais gols. Saiu barato.
Tudo está nas mãos de Tiago Nunes. Os gremistas esperam que ele saiba responder com autoridade e conhecimento. A situação só não é pior porque o ambiente esportivo está carregado na crise do Inter, na demissão de Miguel Ángel Ramírez e a busca do novo treinador colorado.
