Começo me declarando como teu admirador, Patrick. Um atleta compenetrado, forte, com jogada pessoal, capacidade de dribles, como fez na quarta-feira (9) contra o Boca. Fiquei até com pena do Buffarini, que deve estar fazendo tratamento para coluna dorsal de tantos dribles que levou de ti.
Mas não foram só os dribles. Os cruzamentos foram maravilhosos, pifando teus companheiros e pena que eles não aproveitaram. Foi preciso um jogador do Boca fazer gol contra para o Inter ganhar o jogo, mas por um escore insuficiente para classificar e, depois, perder nos pênaltis.
Era um noite para fazer história. Mas esta foi a noite para intensificar minha admiração por ti, quando destes ao Peglow o carinho que precisava depois de errar o pênalti e ver o Inter eliminado na Libertadores. A televisão mostrou claramente tua proteção, teu carinho, tua forma humana de estar ao lado de um jovem promissor, que viveu um momento quase de desespero pessoal, inundando o gramado da Bombonera de lágrimas. Fostes tu, Patrick, que grudastes nele e iniciastes um processo que deve ser de todos nós, que é proteger este jovem que vai dar muita alegria ao torcedor colorado. Era a hora que precisava de alguém para minorar aquele verdadeiro desespero de Peglow.
O teu exemplo leva a todos nós a certeza de que temos de proteger Peglow. Ele tem tudo para ter um grande futuro como jogador. Parabéns, Patrikão, que é como eu te chamo quando narro os jogos do Inter, pelo teu tamanho, pela tua força, e a partir de quarta pelo teu enorme coração e companheirismo.