Sabe-se que a figura do treinador é muito importante no futebol. Um time com bons jogadores amontoados em campo, sem uma estratégia tática eficiente, não funciona. Se diz na cultura popular que um grupo bom torna-se ótimo quando o técnico sabe tirar dos atletas todas suas potencialidades. Já a equipe ruim, quando o comandante é competente, atua como média.
No ano passado, o Inter armou seu time com investimentos muito modestos. Muita gente chegou a desconfiar que corria riscos até de ser rebaixado. Aí entrou o trabalho de Odair Helmann. O esquema de jogo montado por Odair permitiu que o Inter conquistasse grandes vitórias contra adversários que era muito superiores tecnicamente. Nos Gre-Nais, por exemplo, o Colorado papou quatro dos seis pontos disputados.
Em 2019 o quadro é ainda mais dramático. O sucesso da temporada passada, quando terminou na terceira posição do Campeonato Brasileiro, trouxe para o Inter novas e desafiantes competições. Terá pela frente a Copa do Brasil e seus prêmios milionários, a Libertadores e sua importância no futebol internacional, e o Brasileirão, um título que o Inter não tem desde 1979. Lá se vão longos 40 anos.
A grande campanha trouxe uma competição a mais, muito importante e difícil. Os reforços que foram trazidos pela direção não chegam a trazer elevação da qualidade técnica. Um time médio tendo pela frente grandes disputas.
Mais do que nunca os colorados ficam nas mãos do seu treinador. Ou ele enquadra um time competitivo com os jogadores que tem, ou o Inter não terá sucesso. Até agora, os sinais são preocupantes. Não se sabe quem será o titular em, no mínimo, cinco posições. Não se sabe também qual o esquema que será apresentado. E a Libertadores está batendo na porta dos colorados. É contigo, Odair!