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O Grêmio está convencido de que precisa de um armador para 2019. Existem alguns no futebol brasileiro, mas o interesse inicial caiu sobre Thiago Neves. Certamente, por orientação do treinador, o que é perfeitamente saudável nas relações do futebol.
Tudo foi acertado com o meio-campista, que, aceitando o salário proposto pela direção gremista, buscou pressionar o Cruzeiro pela sua saída. Só que o clube mineiro valorizou seu atleta e cobrou caro para liberá-lo.
Wagner Pires de Sá, o presidente cruzeirense, disse que não queria negociar o passe do jogador, que tem contrato até o final do ano que vem. Isso significa que ele não está disposto a abrir mão dos R$ 40 milhões estipulados em contrato.
Então, o Grêmio toma a atitude correta: recua, dá um tempo, diz não ter recursos e vai em busca de outras soluções. É uma forma de baixar o preço. Se chegará nos números que o Grêmio entende como aceitáveis, é outra coisa. Mas é certo que as barreiras podem diminuir com este comportamento.