Paulo Germano
Vamos ser francos: adolescente quer falar de sexo, sim. Quer ler palavrão. Quer ver sua linguagem e seus interesses manifestados no conteúdo que consome. Senão, a leitura pode se tornar maçante, tediosa, uma obrigação distante do prazer. Lembro que precisei ler, no colégio, obras como A Moreninha, Senhora e Lucíola, clássicos do século 19 com importância literária inquestionável, mas que eu mesmo só pude reconhecê-la depois de mais velho.
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